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BREVE REFLEXÃO SOBRE AS  PARÓQUIAS DA DIOCESE DE RONDONÓPOLIS-GUIRATINGA

BREVE REFLEXÃO SOBRE AS  PARÓQUIAS DA DIOCESE DE RONDONÓPOLIS-GUIRATINGA

Conhecer a história das nossas paróquias é também uma forma de cuidarmos ainda mais da nossa caminhada de fé. Nossa Diocese que tem suas origens ainda no início do século XX conta hoje com vinte e duas paróquias nos treze municípios que a compõem: Alto Garças, Alto Araguaia, Alto taquari, Dom Aquino, Guiratinga, Itiquira, Jaciara, Juscimeira, Pedra Preta, Rondonópolis, São Pedro da Cipa, São José do Povo e  Tesouro Como e quando surgiram essas paróquias? Neste texto abordaremos alguns aspectos sobre a criação das paróquias e também os motivos das escolhas dos nomes como conhecemos nos dias de hoje.

Paróquias que pertenciam à Diocese de Guiratinga

As paróquias mais antigas que hoje pertencem à nossa Diocese foram fundadas nas décadas de 1920 e 1930 fazendo parte da então Diocese de Guiratinga. Em ordem cronológica crescente de fundação temos: as paróquias Nossa Senhora Auxiliadora (1920) em Alto Araguaia; São João Batista (1920) sede da antiga Diocese, na cidade de Guiratinga e, por fim, São Sebastião (1939) em Alto Garças. Em 1962 foi criada a paróquia Santa Terezinha em Tesouro assim chamada devido à devoção popular a esta santa. De modo geral, os nomes tiveram grande influência dos Salesianos de Dom Bosco, missionários muito ativos na antiga Diocese de Guiratinga e das devoções do povo que habitava a região. A Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora recebeu este nome devido à presença do salesianos desde a origem da cidade. A paróquia  São João Batista sofreu influência dos garimpeiros, baianos e demais nordestinos que migraram para o território, trazendo suas crenças e devoções populares. Por fim, em 1989, com o intuito de atender melhor as regiões interioranas da Diocese de Guiratinga nasceu a paróquia São José e Nossa Senhora Aparecida, correspondendo também à devoção popular dos fiéis da cidade de Alto Taquari.

Paróquias que pertenciam à Diocese de Rondonópolis

Após alguns anos, na região de Rondonópolis – à época Prelazia de Chapada dos Guimarães – Dom Vunibaldo Talleur se interessou em aumentar o número de comunidades neste território, pois via grande potencial na região. Entre as décadas de 1940 e 1960 foram fundadas as paróquias Nossa Senhora de Fátima (1946), no distrito de Fátima de São Lourenço;  São Francisco de Assis (1947) em Jaciara;  São José do Povo (1950) em São José do Povo; Sagrado Coração de Jesus (1959) em Rondonópolis; Nossa Senhora do Carmo (1959), em Itiquira;  São Sebastião (1960) em Dom Aquino; São Pedro Apóstolo (1965) em Pedra Preta;  São José Operário (1967) em Rondonópolis e Bom Jesus (1968), em Juscimeira. As paróquias São Francisco de Assis e Nossa Senhora de Fátima tiveram suas origens ainda como comunidades e, respectivamente, em 1959 e 1968 se tornaram oficialmente Paróquias. Dentre as paróquias citadas, a grande maioria surgiu de uma pequena comunidade e foi nomeada a partir de devoções populares do povo e dos religiosos franciscanos que habitavam a região. As exceções são as paróquias São José Operário, fazendo memória ao santo padroeiro da classe trabalhadora que residia na Vila Operária e Bom Jesus, nome escolhido pelos padres Mário, João e Geraldo Henning, fundadores da paróquia e pioneiros na cidade de Juscimeira. Além disso, o nome da Paróquia Sagrado Coração de Jesus faz memória à devoção do Apostolado da Oração, o primeiro movimento da nossa Diocese. Já o nome da paróquia São José do Povo foi uma homenagem a um benfeitor da região, conhecido como José Turquinho ou José do Povo, um homem de muito trabalho e bondade, que possuía grande porção de terra na região. Portanto, é lembrado pela sua importância social e econômica e foi também associado ao santo de devoção regional, São José.

Trazendo para as décadas de 70, 80 e 90 temos as paróquias Bom Pastor (1973), que recebeu esse nome por influência do então pároco Padre Miguel, que possuía uma devoção especial ao Bom Pastor, fazendo alusão também ao carisma do padre diocesano. Ainda no mesmo ano foi criada a paroquia Santa Cruz (1973), hoje nossa Catedral, que foi criada para homenagear a festa da exaltação da Santa Cruz no mês de setembro. Passados alguns anos, mas ainda na década de setenta foi criada a paróquia Nossa Senhora Aparecida (1979), sendo uma devoção nacional. Por fim, na década de 90, mais especificamente no ano de 1993, foram criadas as paroquias São José Esposo que tinha como intuito atender à crescente região do Conjunto São José e a paróquia Santa Terezinha que, assim como a anteriormente citada, recebeu esse nome por devoção popular à santa carmelita.

Na primeira década do novo milênio foram fundadas as paróquias São Domingos Sávio (2013) e São João Batista (2014) para melhor atender as regiões urbanas em expansão no município de  Rondonópolis. A paróquia São Domingos Sávio, do Jardim Atlântico, foi desmembrada da paróquia Nossa Senhora Aparecida. Originalmente sendo um curato, recebeu esse nome por atender aos jovens da região universitária. O nome da paróquia São João Batista foi escolhido em homenagem ao santo padroeiro da cidade e atualmente é a paróquia salesiana da Diocese.

 

Diocese de Rondonópolis-Guiratinga

Após a reconfiguração e renomeação da Diocese de Rondonópolis-Guiratinga  mais uma paróquia foi fundada: a paróquia São João Bosco, a mais nova da Diocese. Foi assim chamada devido às origens salesianas da comunidade, homenageando Dom Bosco, fundador da Ordem Salesiana. Assim está formada a Diocese com suas respectivas paróquias sendo atualmente pastoreada pelo nosso querido bispo Dom Maurício da Silva Jardim.

Heitor de Lima Aguiar

                                Ângelo Miguel Martins

                                Seminaristas do Seminário

                                 Propedêutico São José

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