NOME

O Povo Bororo se autodenomina de BOE, que significa gente. Aceitam o nome BORORO, que significa aldeia ou pátio da aldeia, e é a palavra mais usada nos documentos: “BOE BORORO”.

GRUPO INDÍGENA

Na classificação dos Indígenas há cinco grandes grupos: Tupí-Guaraní, Aruak, Caribe, Gê, outros como grupos autónomo.

HABITAT

Estudos recentes de arqueologia chefiados pela arqueóloga Irmihild Wüst na região de Rondonópolis confirmaram que os Boe Bororo ocuparam a região cerca de mil anos, dominando um povo Guarany. Vindo do Oeste, dos Andes, passando pela Bolívia, ocuparam uma área de cerca 400.000 km², sendo parte do Pantanal, toda região Sul do atual Estado do Mato Grosso e parte de Goiás, Mato Grosso do Sul e da Bolívia. Atualmente, no antigo território, as principais cidades são: Jataí, Coxim, Rondonópolis, Cuiabá, Poconé, Cáceres e São Matias. Algumas Cidades conservam o nome Boe Bororo: Jataí, Iporá, Coxim, Poxoreu, Poconé e Coxipó. O Rio do Pássaro Cardeal. E outros elementos próprios da cultura, como: pé de cajá; lança com ponta de osso; pé de caju, água escura, água funda. Com a colonização do Brasil foram demarcadas 5 terras Bororo: Perigara, Teresa Cristina, Tadarimana, Jarudori e Meruri. Na região de Rondonópolis-MT, estão situadas: Perigara, Teresa Cristina, Tadarima.

CULTURA

Mantem a cultura, através de suas tradições e modos de viver: artes, pinturas, símbolos, cânticos, danças, festas, os xamãs dos espíritos e das almas, os ritos bororos, funeral Bororo.

AÇÃO MISSIONÁRIA DA DIOCESE DE RONDONÓPOLIS-GUIRATINGA

Desde 1947 a Igreja Católica através de Dom Wunibaldo, as Irmãs Catequistas Franciscanas, mantem presença constante através do apoio a seus direitos e incentivo à manutenção da cultura bem como a presença pastoral (evangelização, celebração dos sacramentos, participação nos funerais, catequese, impressão de material na língua Bororo). Em 1992, Dom Osório juntamente com o coordenador do CIMI de MT e a Madre Superiora das Irmãs Catequistas Franciscanas, levaram Ir. Valdina Tambosi para a aldeia de Piebaga, na Terra Indígena Teresa Cristina, onde está atualmente na missão.

Em 1998 Dom Juventino Kestering, tomou posse como bispo da Diocese de Rondonópolis e deu continuidade na missão pastoral indigenista, apoiou a leiga Silvia Maria Valentim Pinheiro, que representa atualmente a aldeia Tadarimana e encarregou padres para as celebrações mensais nas aldeias. Em 2017 os salesianos assumiram também a missão juntamente com a Diocese.

Atualmente a Equipe Diocesana – CIMI de Pastoral Indigenista é composta por: Dom Maurício da Silva Jardim, bispo da Diocese de Rondonópolis-Guiratinga; Ir. Valdina Tambosi, Religiosa Catequista Franciscana – Aldeia Piebaga e Arareiao; Irmão Mário Bordignon, salesiano – Itinerante nas aldeias Boe Bororo; Leiga, Silvia Valenti Pinheiro – Aldeia Córrego Grande; Pe. Erivelton Almeida Postil – Aldeia Teresa Cristina; Pe. Arthur Brito – Aldeia de Tadarimana; Voluntária, Luciana Rezende – Leiga itinerante nas aldeias Boe Bororo.

 

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