Semana Santa é tempo de “firme decisão” e oração para não cair em tentação, ensina Dom Maurício
O bispo diocesano de Rondonópolis-Guiratinga, Dom Maurício da Silva Jardim, abriu a Semana Santa 2025, na Missa do Domingo de Ramos, celebrada na Catedral Santa Cruz, pedindo que povo católico viva a Semana Santa, com foco na oração, como forma de fugir das muitas ocasiões de tentação. Segundo ele é Jesus quem alerta, em Mateus 26,41, para a necessidade da vigilância e oração. “Devemos rezar muito para não cair em tentação, (porque) o diabo está solto, e nos tenta. Ele não quer que sigamos Jesus”, ensinou.
Também na homilia do Domingo de Ramos, Dom Mauricio lembrou que, assim como Jesus, na entrada triunfal em Jerusalém, compete a cada católico “tomar a firme decisão” de seguir o projeto de Cristo. “Não é deixar a vida me levar, mas tomar o rumo certo e escolher o caminho do Senhor. Ás vezes nós também, mesmo diante das instabilidades, dificuldades, dúvidas e relativismos, temos que tomar uma firme decisão. E as vezes não são decisões fáceis, mas o importante é também aprendemos com Jesus que não escolher é o caminho da gloria, do sucesso e dos aplausos, mas do despojamento e esvaziamento e entrega total”, ensinou.
SERVO – O bispo diocesano enfatizou ainda a importância do serviço ao semelhante como vocação cristã fundamental, no seguimento a Jesus, que mesmo rejeitado pelas autoridades religiosas e civis e pela a multidão que pedia a sua crucifixão, optou por ir até Jerusalém e ser aquele que serve. Acusado de subverter e agitar o povo, de proibir o pagamento de impostos a Cesar e de afirmar ser o Cristo de Deus, Jesus se cala e se coloca ao serviço. “Eu, porém, estou no meio de vós como aquele que serve”, citou Lucas 22,27, acrescentando: “Jesus sabia que lá em Jerusalém encontraria rejeição, acusações e conflitos, mas ele não abandonou o caminho da cruz, e assumiu a condição de servo” contra todos os interesses dos poderes religioso e civil, catequizou e da parte do povo que não o aceitou
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SOFRIMENTO – Dom Maurício comentou ainda sobre “o sofrimento de Jesus” que após a “firme decisão de se entregar, de se doar, até o fim”, viu seus apóstolos discutindo sobre quem seria a maior, entre eles. “Jesus, pregando e vivendo o amor, a doação, o perdão, a cruz e o serviço ao próximo e seus escolhidos preocupados em saber quem seria o maior, preocupados com o poder”.
O bispo encerrou destacando a “força interior’’ de Jesus em pedir ao Pai, o perdão para os seus assassinos, escrita em Lucas 23,34.
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